sexta-feira, 31 de maio de 2013

"Em familia"

O ator Reynaldo Gianecchinide 40 anos, já aceitou o convite e está no elenco da última novela da carreira de Manoel Carlos, "Em Família". O galã foi lançado na TV na novela "Laços de Família", em 2000, também escrita pelo autor.
As gravações da nova novela de Maneco, que será exibida às 21h na TV Globo, estão previstas para outubro. A trama contará a história do amor entre dois primos e será protagonizada por Julia LemmertzBruna Marquezine foi solicitada pelo autor para viver a personagem principal, Helena, na primeira fase. Mas após o sucesso que fez em "Salve Jorge", o nome da atriz é cogitado para protagonizar a próxima novela das sete. Até lá, ela treina para se apresentar no "Dança dos Famosos" e administra a vida pessoal com discrição enquanto vira destaque na mídia espanhola desde que o namorado, Neymar, assinou contrato com o Barcelona.
No triângulo amoroso da história de "Em Família", Julia será disputada pelos personagens de Tony Ramos e Alexandre Borges. Outros atores confirmados na trama são Vivianne Pasmanter,Helena Ranaldi, Natalia do Valle, Alinne Moraes e Dan Stulbach.
Giovanna Antonelli também está no elenco e é cotada parainterpretar o papel de uma homossexual. Ela já havia acertado a participação na obra durante as gravações da trama de "Salve Jorge". Manoel Carlos também pretende contar com as participações deGlória Pires, José Mayer e Sonia Braga.
O convite de Julia Lemmertz para o papel principal também é uma homenagem à mãe da atriz, Lilian Lemmertz, primeira a encarnar Helena em uma novela de Manoel Carlos. A atriz viveu a personagem em "Baila Comigo", exibida em 1981, na TV Globo. Lilian deve aparecer em cenas de flashback na nova trama.
A equipe será comandada por Jayme Monjardim, atualmente na direção de "Flor do Caribe", e agendará gravações em Nova York, cidade onde vão se desenvolver as principais histórias da trama.


AGORA E ESPERAR PRA VER. TODO MUNDO ANSIOSO!!!!!!!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Alê exibe novo visual

Alexandre Borges exibiu o novo visual durante um jantar  no Leblon, na Zona Sul do Rio, nesta quinta-feira, 23. O ator cortou os cabelos para viver o jornalista e político Carlos Lacerda no longa "Os últimos dias de Getúlio".
O filme, dirigido por João Jardim com fotografia de Walter Carvalho, traz também Tony Ramos no papel do ex-presidente Getúlio Vargas, inimigo político de Carlos Lacerda, que se suicidou com um tiro no coração em 1954. "Sempre sonhei em viver esse personagem porque me achava parecido com o Carlos Lacerda e o coincidentemente o convite pintou anos depois. As primeiras gravações começarão no início de junho, relembrando a tentativa de assassinato de Carlos Lacerda em frente ao seu apartamento na Rua Tonelero, em Copacabana, no ano de 1954", contou Alexandre."
"Alexandre Borges exibiu o novo visual durante um almoço no Leblon, na Zona Sul do Rio, nesta quinta-feira, 23. O ator cortou os cabelos para viver o jornalista e político Carlos Lacerda no longa "Os últimos dias de Getúlio".
O filme, dirigido por João Jardim com fotografia de Walter Carvalho, traz também Tony Ramos no papel do ex-presidente Getúlio Vargas, inimigo político de Carlos Lacerda, que se suicidou com um tiro no coração em 1954. "Sempre sonhei em viver esse personagem porque me achava parecido com o Carlos Lacerda e o coincidentemente o convite pintou anos depois. As primeiras gravações começarão no início de junho, relembrando a tentativa de assassinato de Carlos Lacerda em frente ao seu apartamento na Rua Tonelero, em Copacabana, no ano de 1954", contou Alexandre."

Julia Lemmertz visitará comunidades pernambucanas

Como grande embaixadora da ONG ActionAid no Brasil, Julia Lemmertz irá a Pernambuco, no dia 11/6, para participar de um jantar-adesão de novos colaboradores da instituição. Acompanhada do cineasta Aluizio Abranches, que vai registrar os encontros da atriz na capital pernambucana, Julia visitará as meninas/mulheres vítimas da violência doméstica atendidas pela Action nas comunidades do Cabo de Santo Agostinho, Ibura e Jordão Baixo.

Fonte:Blog Social 1

domingo, 26 de maio de 2013

Jú arrasa em Vitória



Julia Lemmertz é daquelas atrizes que traz no DNA o gene da interpretação. Considerada uma das melhores intérpretes da sua geração, ela é filha do casal de atores Lílian Lemmertz e Lineu Dias, casada com o também ator Alexandre Borges e sua filha Luíza, está seguindo os passos da mãe. Para Julia, pertencer a essa família “é um privilégio”, mas com um nível de exigência muito alto.
Mas é com a interpretação no sangue que Julia Lemmertz desembarca em Vitória – neste fim de semana no Theatro Carlos Gomes - para apresentar pela segunda vez aos capixabas o espetáculo “Deus da Carnificina” depois de uma temporada de sucesso de público e crítica na capital paulista (Julia ganhou o Prêmio APTR e o Prêmio Quem de Melhor Atriz por este trabalho). Até Barbara Heliodora, a temida crítica de teatro do jornal O Globo, considerou sua atuação “primorosa” e o espetáculo como “imperdível”.
E teatro foi o assunto principal do seu papo com o portal Sou ES, além da família e da sua nova personagem na TV, a clássica Helena de Manoel Carlos, que foi interpretada pela primeira vez pela sua mãe. “Estou animada e feliz com esse trabalho que se aproxima”, afirma. Confira!


1. “Deus da Carnificina” está em cartaz há mais de dois anos. Depois de tantas apresentações você ainda descobre novidades no texto?
Julia Lemmertz: A gente batalha pra manter o espetáculo vivo, por isso ele ainda está em cartaz e com sucesso, não nos acomodamos com o que já conquistamos. Esse espetáculo é um jogo de quatro atores, tem que ser jogado com prazer pra resultar, pra ser bom de ver e fazer. Dá pra descobrir muita coisa ainda, a gente se surpreende e a plateia também.

2. Como você conheceu o texto de Yasmina Reza? [escritora francesa e autora do texto do espetáculo]
Julia Lemmertz: Já conhecia a autora de outros espetáculos que vi dela, mas esse me foi indicado por uma amiga que tinha assistido em Paris, aí fui atrás do texto. Quem representa a autora aqui no Brasil é a Cinthya Graber, que me contou que iria produzir a peça também e me convidou pra fazer, a Deborah também estava atrás do texto e fomos nós encontrando assim. Essa peça faz muito sucesso por onde é encenada, todo mundo estava atrás dela, demos sorte!

3. Por que o subtítulo “Uma comedia sem juízo”?
Julia Lemmertz: O título original é “Le dieu du Carnage”, achamos que era importante manter , mas percebemos que no Brasil a carnificina do título poderia surpreender o público que poderia achar que a peça era violenta, o subtítulo é pra avisar que é uma comédia, eles tentam se entender , mas perdem a linha, o juízo...


4. Alguns atores sempre dizem que é complicado produzir peças no Brasil. É complicado viajar fora do eixo Rio-São Paulo, onde as temporadas são menores?
Julia Lemmertz: É complicado por vários motivos, pagamos caro para nos apresentarmos nos teatros particulares, a meia entrada é cada vez mais utilizada(às vezes até por quem não poderia usar), não se mantém uma peça em cartaz , pagando atores, técnicos, teatro, etc , com meia entrada, viajar ainda fica mais difícil. As empresas privadas que apoiam projetos de teatro é que viabilizam isso, através de leis de incentivo. Nós temos a Vivo, por isso estamos aqui.

5. Você possui uma carreira sólida no teatro, no cinema e na TV. Quais as diferenças para um ator em cada veículo?
Julia Lemmertz: Cada um desses veículos te pede uma forma diferente de interpretar, mas no fundo é tudo igual. Quero dizer, no quanto a gente se empenha, se dedica pra fazer um bom trabalho. Tenho sorte de transitar por todos, e com o tempo aprender a tirar o melhor de mim, mas isso não tem fim, cada trabalho começa do zero, é montar e desmontar sempre. Isso é o melhor de tudo.


6. Seus pais são atores, você é casada com um ator e sua filha anda se destacando nos palcos. Como é pertencer a uma família aonde a interpretação vai de geração para geração?
Julia Lemmertz: É um privilégio, sem dúvida, e um nível de exigência bem alto também. Aprendi muito com os meus pais, que viveram uma época incrível do teatro brasileiro, minha vida toda estive ligada a teatros, sets de filmagem, estúdios de TV, sei das dificuldades e das delícias dessa profissão, sou bem realista e com os pés no chão. Tenho a sorte de dividir a vida com um grande companheiro que tem a mesma profissão que eu, trocamos muitas figurinhas e nos apoiamos, o Alexandre é uma ator inspirador. E agora minha filha Luiza também está atendendo ao chamado da vocação, ela sabe bem onde está se metendo, vai caber a ela descobrir como se manter, a gente torce que ela seja feliz.

7. A primeira “Helena” do autor Manoel Carlos foi a sua mãe, a atriz Lilian Lemmertz. Você foi escalada para viver a personagem pela última vez na próxima trama do escritor. Qual a emoção de viver um dos personagens mais clássicos da TV e que foi imortalizado pela sua mãe?
Julia Lemmertz: Estou animada e feliz com esse trabalho que se aproxima. Mas só quando começar realmente é que vou saber. É um momento especial, esse que o Maneco esta criando, essa homenagem à minha mãe, à personagem que ela ajudou a criar há trinta anos. Essa Helena de agora é fruto de tudo isso e ao mesmo tempo é uma nova personagem, que vai ser criada hoje de uma forma diferente, outra época, outra atriz...

8. O que os capixabas podem esperar da peça?
Julia Lemmertz: O melhor! Estamos animados com as três apresentações que teremos aí, estamos quentes, recém-saídos de uma segunda temporada em São Paulo, temos certeza do espetáculo maravilhoso que fazemos e querendo sentir a reação do público capixaba, que é sempre muito caloroso. Resumindo: é imperdível!!!

Fonte:Blog da Redação - Sou ES

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Júlia em Recife

No dia 10 de junho, a atriz Julia Lemmertz vem ao Recife para conhecer o Centro de Mulheres do Cabo e o Comit Relief, cujo foco é a violência urbana. O convite foi feito pela organização internacional Action Aid, da qual Julia é embaixadora no Brasil. Ela fica por aqui até o dia 12, quando haverá um coquetel.

Fonte:Blog João Alberto

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Atores participam do Ação Global Mulheres no Rio de Janeiro


Duda Nagle, Letícia Isnard, Luma Costa e Nando Cunha estiveram em Vila Isabel, no Rio


Atores como Duda Nagle, David Lucas, Nando Cunha, Luma Costa e Letícia Isnard participaram do evento (Foto: Roberto Filho/AgNews)
Atores como Alexandre BorgesTiago AbravanelNando CunhaDuda NagleLuma Costa e Leticia Isnard participaram do evento Ação Global Mulheres em Vila Isabel, no antigo Jardim Zoológico, no Rio, na manhã de sábado (18). Essa é a primeira vez em 18 anos que a ação, uma parceria entra a TV Globo e o SESI, promove um evento dedicado voltado especificamente para as mulheres.

Ao longo do dia, serão oferecidos atendimentos gratuitos nas áreas de saúde preventiva, cidadania, jurídica, lazer e educação em 28 cidades brasileiras.
O padrinho do evento, Alexandre Borges (Foto: Roberto Filho/AgNews)

Armando Babaioff, Tiago Abravanel e Letícia Isnard (Foto: Roberto Filho/AgNews)

AlÊ participa de campanha no rj

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Alexandre Borges (Foto: Roberto Filho / AgNews)
Alexandre Borges foi até Vila Isabel para participar da Ação Global, campanha realizada pela Rede Globo e pelo SESI, de cuja qual o ator é padrinho. Na ocasião, ele fez questão de tirar foto com as crianças e cumprimentar a todos que estavam presentes. Em determinado momento, incentivou aos participantes a fazerem coraçãozinho com a mão.
Atualmente, o ator pode ser visto à frente do quadro Mundo sem Mulheres, do Fantástico, no qual 11 homens ficam uma semana sem as mulheres e têm que se virar em casa, o ator ficou com os olhos marejados ao imaginar como seria sua vida sem Júlia Lemmertz, com quem está casado há 20 anos e tem um filho, Miguel, de 11. “Seria muito triste”, afirmou.
Alexandre Borges (Foto: Roberto Filho / AgNews)

Alexandre Borges (Foto: Roberto Filho / AgNews)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

- A vida é uma peça de teatro que não permite 

ensaios, por isso, cante, ria, dance, chore e viva 

intensamente cada momento de sua vida, antes que a 

cortina se feche a a peça termine sem aplausos. 

(Charles Chaplin)

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Entrevista para a revista Maria Clarie


"A mulher é fundamental para que o homem possa relaxar, sonhar, rir", diz Alexandre BorgesAtor, que está em cartaz com o recital “Poema Bar”, sobre Vinícius de Moraes, fala de casamento, crise de meia-idade e da influência do universo feminino em sua vida


A entrevista com Alexandre Borges estava marcada para domingo, 6 de maio. No entanto, um dia antes do combinado, recebemos um e-mail do ator pedindo, gentilmente, que remarcássemos o compromisso, já que justamente naquele dia a atriz Julia Lemmertz, sua mulher, faria a última apresentação da peça “Deus da Carnificina”, e ele gostaria muito de assistir. E dá para negar um pedido desse tipo?

“Eu admiro muito a Julia e acho que esse é um dos ingredientes que faz o nosso casamento ser assim, duradouro”, disse Alexandre no dia seguinte, durante conversa no mezanino do hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, onde ele estava hospedado em razão do recital “Poema Bar”. No espetáculo, que já passou por Portugal, Alemanha e algumas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo, Alexandre recita poemas de Fernando Pessoa e Vinícius de Moraes:“Vamos agora para Itapetininga e depois Tiradentes, em Minas Gerais. Quero fazer esse espetáculo pra sempre! A gente mistura poema, música e solos de piano. É um projeto que me dei de presente, sinto muito prazer em fazê-lo” , contou.
Em entrevista, Alexandre deu mais detalhes sobre o projeto e falou sobre casamento e maturidade.


Marie Claire: Você está rodando o país com um recital que mescla música, solos de piano e poesias de Vinícius de Moraes e Fernando Pessoa. De onde surgiu a ideia para montar um projeto como esse?
Alexandre Borges: A ideia original é do João Vasco, pianista português que sempre teve inquietação por fazer coisas novas. Como morei em Portugal e sempre viajo pra lá, amigos em comum indicaram meu nome para participar. Em junho de 2011, conversamos e ele me perguntou que poeta eu gostaria de ler no espetáculo. Na hora eu disse que era Fernando Pessoa, especialmente trechos do livro “Poesias Completas de Álvaro de Campos”. Nós nos encontramos em Lisboa e os planos começaram a ficar mais sérios...

M.C.: E o Vinícius de Moraes, onde entra nessa história?
A.B.: Eu sempre tive uma ligação com a família do Vinícius. Fui dirigido pela filha dele, Suzana de Moraes, no meu primeiro filme "Mil e Uma"; já conhecia também a Mariana, que é neta dele, e que depois convidei para cantar no “Poema Bar”. E todas as vezes elas me cobravam para fazer algum trabalho do Vinícius, já que eu até me pareço com ele. Aí achei que cabia colocá-lo nesse espetáculo, já que, assim como o Álvaro de Campos, ele fala muito de boemia, da noite e das mulheres nos poemas.

M.C.: Além da semelhança física, há outra característica que te faz parecido com o Vinícius?
A.B.: Todo artista tem isso de juntar os amigos, beber um vinho, ler um texto. A boemia na época do Vinícius era outra, mais arraigada, as pessoas se encontravam nos bares cariosas famosos, bebiam uísque, cada um falava uma poesia... Hoje isso é um pouco menos, mas eu gosto de ter esse lado. Tem também a minha admiração pela mulheres: sou filho único do primeiro casamento o meu pai, fui praticamente criado só pela minha mãe, tenho 8 irmãs dos outros casamentos do meu pai... Tenho ainda minha enteada, as atrizes com quem trabalho... Mas nunca fui mulherengo! Todos os meus relacionamentos foram duradouros, estou casado com a Julia há 20 anos.


M.C.: Qual o significado do casamento pra você?
A.B.: O casamento nasce de uma paixão e vai se transformando em um caminhar junto pela vida. Nesse tempo de casamento, já tivemos fases diferentes, primeiro o namoro, depois fomos morar juntos, aí nasceu o meu filho, o Miguel, que dá outro significado pro relacionamento. É um casamento feito de incentivo e compreensão do que a é nossa vida, que é cada um estar num lugar, viajando. Sabe aquela velha história de compatibilidade de agendas? Pois é, tem que ter força de vontade para dar certo.

M.C.: Como encara a questão da fidelidade?
A.B.: (Alexandre pensa um pouco antes de responder...) A fidelidade tem uma coisa de você ser sincero com a pessoa que você está e consigo mesmo. É um brilho, um privilégio ter uma pessoa do seu lado e ela te completar, te suprir. Ao mesmo tempo, é preciso também ser fiel nas próprias questões. A vida pode levar para outros caminhos, às vezes num momento em que a relação já é só um rótulo. Eu acredito muito em fidelidade, mas não como um fardo.


M.C.: Com tantas mulheres ao seu redor, qual é a influência do universo feminino no seu mundo?
A.B.: Na
relação com o homem, é a mulher que trás o sonho, a fantasia, a leveza, a criatividade, a paz. Ela é fundamental para que o homem possa relaxar, sonhar, rir . A mulher, pra mim, é justamente o que me faz ser mais lúdico.

M.C.: Qual é o principal tabu que as mulheres encaram hoje?
A.B.: É justamente um pouco esse outro lado do homem. Porque hoje a mulher trabalha, é bem-sucedida, é independente, tem que estar linda sempre, e ao mesmo tempo, não trazer a agressividade, a dureza do masculino. Não é um tabu, mas acredito que deva ser uma busca, uma procura interna muito grande para elas, conseguir o equilíbrio.


M.C.: Você está com 47 anos agora. Vive ou viveu a crise da meia-idade? Como lida com a chegada dos 50?
A.L.: Vivo em crise há muito tempo, eu me coloco muito em xeque. Eu não sou uma pessoa que está tudo ótimo, tudo bem. A partir do momento que você descobre que o ser humano é finito, que existe uma coisa chamada morte, percebe que as coisas são temporárias e passageiras. Não quero ser exemplo, não quero ser aquele ator perfeito, que está casado há 20 anos, que tem uma família uma carreira, tudo bonito. A vida não é só isso, é um monte de coisas e eu tenho total consciência que sou um privilegiado, pela minha família, pelo meu trabalho e tudo que conquistei. Mas a crise não significa uma coisa completamente negativa, é mais no sentido de descobrir o que preciso fazer depois de 27 anos de carreira, de questionar se estou em um caminho legal. Serve para eu não me acomodar. É importante não ser superficial.

M.C.: Essa consciência toda te deprime?
A.B.: Hoje em dia, nem tanto. Desde que fui pai, dei uma respirada. Não fico mais tão ligado em questões tão filosóficas, psicológicas. Mas acho que todo mundo sente melancolia, é que a gente tem medo de assumir. A solidão é importante, fortalece.


M.C.: Qual é a parte mais difícil de envelhecer?
A.B.: Não existe outra alternativa, né!? (risos) Tem que tentar se preparar, se cuidar. O mais difícil pra mim, até agora, tem sido perder as pessoas que amo. Muitas pessoas que foram importantes na minha vida, de uns anos pra cá, partiram. E isso é mais complicado do que os cabelos brancos, a barriga. Não tenho essas vaidades. Eu, como ator, sempre quis ser mais velho, ter uma experiência que não tinha. Acho que o mais importante é acompanhar a idade física e não perder o entusiasmo. É inevitável, de vez em quando, pensar: “Será que vou mesmo sair de casa hoje? Viajar?”. Mas eu ainda tenho essa disposição, tenho vontade de sair do conforto. Enquanto eu tiver isso, vou me sentir bem.

Mais sobre o filme Elena

Júlia fala sobre o filme Elena

http://vimeo.com/65906015

Instagran

Imagem retirada do Instagran do ator Paulo Gustavo.Paulo Gustavo,Júlia Lemmertz e Miguel Falabella.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Poema Bar


Hoje e amanhã, às 21 horas, POEMA BAR no Centro Cultural FIESP - Ruth Cardoso, em São Paulo. Com o ator Alexandre Borges, o pianista português João Vasco e as cantoras Mariana de Moraes e Sofia Vitória. Não percam!
Hoje e amanhã, às 21 horas, POEMA BAR no Centro Cultural FIESP - Ruth Cardoso, em São Paulo. Com o ator Alexandre Borges, o pianista português João Vasco e as cantoras Mariana de Moraes e Sofia Vitória. Não percam!

Jú e Alê

A Jú tava mais linda do que já é grávida do Miguel.Essa foto ta linda né?

sábado, 4 de maio de 2013

"Na nuca"


Foto da divulgação da leitura dramática do texto teatral "Na nuca",com Fernando Eiras,Julia Lemmertz e Felipe Rocha.
Foto da divulgação da leitura dramática do texto teatral "Na nuca",com Fernando Eiras,Julia Lemmertz e Felipe Rocha.
30/04/13